O Príncipe de Homburgo
- Temporada Lisboa: 25 Fevereiro a 4 Março de 2010
- Local: CCB
- Estreia: 7 a 16 Maio de 2010
- Local: Teatro Carlos Alberto
Sinopse
“Mas este mundo de Deus, Mãe, é tão bonito!
Peço-te, não me deixes, antes que a minha hora chegue, descer às negras sombras”.
Frederico de Homburgo, o Príncipe Sonâmbulo
Frederico Artur, Príncipe de Homburgo, sonha com a glória. Passeia, sonâmbulo, até ao jardim do palácio, na véspera da batalha. Entrança, dormindo, uma coroa de louros. Aí o encontram o Eleitor do Brandeburgo e respectiva Corte. Troçando, o Eleitor impõe-lhe a coroa. Desta aparentemente inócua brincadeira irá fluir o drama de magnas e inesperadas consequências.Desde a sua estreia em 1821 no Vienna Burgtheater, “entre risos e assobios”, que “O Príncipe de Homburgo” ou “A Batalha de Fehrbellín” não deixa de provocar públicos e entusiasmar críticos que lhe chamaram, desde aquele primeiro estrondoso fiasco, um texto “novo e estranho”. E desde essa primeira representação que a riqueza e a complexidade da última peça de Heinrich von Kleist, escrita em 1811, poucos meses antes da sua morte, tem suscitado as mais diversas e contraditórias leituras. Escrita numa Prússia ocupada pelo exército napoleónico, foi o próprio Kleist a considerá-la “drama patriótico”, embora o seu protagonista imaturo, cobarde, desajeitado, ridículo e cheio de delírios de grandeza não devolvesse à pátria uma imagem propriamente lisonjeira de si própria.
Ficha Técnica
Texto: Heinrich Von Kleist | Tradução e Dramaturgia: Luísa Costa Gomes | Revisão da Tradução: Teresa Seruya | Encenação: Luísa Costa Gomes com António Pires; Com: Graciano Dias, João Barbosa, João Araújo, João Ricardo, Luísa Cruz, Marcello Urghege, Mário Redondo, Margarida Vila-Nova; Assistência de Encenação: Rafael Fonseca | Desenho de Som: Carlos Alberto Augusto | Foto/Imagem: Mário Sousa | Coordenadora de Produção: Ana Bordalo | Direcção de Produção: Maria Galhardo | Produtor: Alexandre Oliveira | Produção Ar de Filmes | Co-produção com o Centro Cultural de Belém e o Teatro Nacional de São João