As Cadeiras
- Temporada: 23 Outubro a 10 Novembro de 2019
- Local: Teatro do Bairro
Sinopse
Publicada em 1953, As Cadeiras é a terceira peça de Eugène Ionesco, depois de A Cantora Careca e A Lição, sendo considerada uma das suas obras-primas e um belo exemplo do seu teatro do absurdo.
Num local indefinido, um salão com duas janelas e várias portas, rodeado de água, portanto isolado do mundo e num entardecer simbólico que nos faz evocar a morte que se aproxima, um casal de velhos sem idade, mas segundo o autor com mais de 90 anos, para ocuparem o tempo, todas as noites sem excepção, imitam os meses e evocam vagamente uma viagem a Paris, que “desabou há quatrocentos mil anos…”.
Na noite da acção há, no entanto, uma mudança: instigado pela Velha, o Velho decide-se a comunicar à Humanidade a sua mensagem. Para isso, contratou um Orador e os convidados vão chegando, mas não são vistos pelo público, vão ocupando cadeiras, que a Velha vai trazendo, e o espectador identifica pela construção dos diálogos que os dois vão tendo com eles. O discurso do Velho vai mudando claramente de tom, passa a ser pessoal, secundado pela mulher como um eco, exprimindo um desabafo sobre a injustiça da sua condição.
Ficha Técnica
Texto: Eugène Ionesco; Tradução: Fátima Ferreira e Luís Lima Barreto; Encenação: António Pires; Interpretação: Carmen Santos, Luís Lima Barreto e Rafael Fonseca; Música: Miguel Sá Pessoa; Cenografia: Alexandre Oliveira; Figurinos: Luís Mesquita; Desenho de Luz: Rui Seabra; Desenho de Som : Paulo Abelho e Miguel Sá Pessoa; Movimento: Paula Careto; Caracterização: Ivan Coletti; Construção Cenário: Fábio Paulo; Pinturas: Carine Demoustier; Costureira: Rosário Balbi; Operador de luz: José Camacho; Operador de som: Diogo Neto; Ilustração: Joana Villaverde; Fotografia de Cena: Miguel Bartolomeu; Vídeos de Cena António Pinhão Botelho; Direção de cena: Hugo Mestre Amaro; Frente de Sala e Bilheteira: Sofia Estriga ; Direcção de produção: Ivan Coletti; Administração de produção: Ana Bordalo; Comunicação: Maria João Moura; Produtor: Alexandre Oliveira; Produção: Ar de Filmes / Teatro do Bairro . M/12 . Teatro do Bairro . Lisboa